Criai vergonha na cara e escrevei no blog!
Hoje no MARGS vi uma frase num livro e gostei bastante, anotei num papel:
"Quanto mais avanço, mais dificuldade tenho de expressar o que sinto; [...] quem quer que diga que terminou um quadro é terrivelmenete presunçoso."
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Fui me apresentar no exército. Chegou a minha vez de mostrar às forças armadas dessa pátria que estou disposto a dar meu suor pelo país. E dei mesmo. Corri que nem um louco pela rua da praia até a Bento Martins e suei mesmo nos catorze graus que fazia na praça da alfândega. E já era a segunda vez que eu ia lá...
Na primeira, há mais ou menos uma semana, fui realmente me apresentar, depois de já ter me inscrito muito tempo antes. Chegando lá, fiquei numa das duas filas de caras de 18 anos, no quartel.
- A fila não é pra ultrapassar o cofre. Fica o cofre como um elemento. - disse a voz firme do oficial pouco graduado do exército, que impunha respeito principalmente por estar "em casa".
Vários foram chamados, me colocando em segundo lugar na fila que restara. Eu esperava quase em posição de sentido. Já que eu não ia servir mesmo, pelo menos aproveitava pra entrar um pouco no clima. E aí nós fomos chamados. Entramos em uma sala grande, onde se ouvia uma impressora de agulha trabalhar sem trégua. Havia muitos bancos longos pretos estofados onde todos sentamos e esperamos. Uns, que pareciam ser dos nossos, respondiam a um questionamento, aparentemente preenchendo um formulário. Havia divisões na sala (não me vem o nome) que formavam umas duas salinhas separadas. As vezes passava um cara mais respeitado. Quem sabe um tenente, um major, um sargento, um cara que sabe muito do que se passa nos bastidores do exército. Enquanto aguardava, eu olhava os muitos cartazes que se espalhavam pela parede. Um, que me chamou mais a atenção, mostrava 6 jovens jogando volei na beira de uma bela praia e dizia algo como: "Venha você também invadir essa praia! Seja engenheiro(a)". Não lembro se era do IME ou do ITA, mas era um desses vestibulares que deixam Medicina - UFRGS parecendo Palavras-Cruzadas Picolé. Também tinha uma TV passando um filme hollywoodiano de guerra, mostrando soldados em combate. Até que chegou um homem sem muita farda, voz firme, pele escura, sem chapéu, trazendo um importante aviso, dirigiu a palavra para nós:
- Vocês estão dispensados. Não vão servir.
Aí, aí sim, naquele momento, tive a certeza de que eu nao ia servir, não prejudicaria meus estudos para ganhar experiência e disciplina, não enfrentaria as ordens e situações rigorosas que me traria o serviço militar.
- Voltem no dia 21, como está escrito no papel branco que vocês estão recebendo, com o recibo do pagamento do papel azul, as 9h30min.
Eu paguei em seguida aquela tarifa de R$1,88 em uma casa lotérica, mas não cumpri a segunda parte do combinado: cheguei hoje lá às 9h40min (mesmo tendo corrido, etc). Então um cara falou pra irmos na sexta feira, mas pra acordarmos mais cedo.
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Hoje é dia 21! Dia de Joyce e Digo! Dia de lembrar o #Masmorra F*** & Festa, onde ficamos pela primeira vez, no 21 de Outubro! Dia de lembrar o jantar de 21 de Novembro, no Prinz, onde começamos o namoro!
Não deu pra gente ficar muito tempo juntos, mas foi bacana a gente se encontrar, mesmo com pouco tempo, aqui em casa no almoço, pra comemorar 10 meses de muita felicidade! =o)
Digo
Hoje no MARGS vi uma frase num livro e gostei bastante, anotei num papel:
"Quanto mais avanço, mais dificuldade tenho de expressar o que sinto; [...] quem quer que diga que terminou um quadro é terrivelmenete presunçoso."
Fui me apresentar no exército. Chegou a minha vez de mostrar às forças armadas dessa pátria que estou disposto a dar meu suor pelo país. E dei mesmo. Corri que nem um louco pela rua da praia até a Bento Martins e suei mesmo nos catorze graus que fazia na praça da alfândega. E já era a segunda vez que eu ia lá...
Na primeira, há mais ou menos uma semana, fui realmente me apresentar, depois de já ter me inscrito muito tempo antes. Chegando lá, fiquei numa das duas filas de caras de 18 anos, no quartel.
- A fila não é pra ultrapassar o cofre. Fica o cofre como um elemento. - disse a voz firme do oficial pouco graduado do exército, que impunha respeito principalmente por estar "em casa".
Vários foram chamados, me colocando em segundo lugar na fila que restara. Eu esperava quase em posição de sentido. Já que eu não ia servir mesmo, pelo menos aproveitava pra entrar um pouco no clima. E aí nós fomos chamados. Entramos em uma sala grande, onde se ouvia uma impressora de agulha trabalhar sem trégua. Havia muitos bancos longos pretos estofados onde todos sentamos e esperamos. Uns, que pareciam ser dos nossos, respondiam a um questionamento, aparentemente preenchendo um formulário. Havia divisões na sala (não me vem o nome) que formavam umas duas salinhas separadas. As vezes passava um cara mais respeitado. Quem sabe um tenente, um major, um sargento, um cara que sabe muito do que se passa nos bastidores do exército. Enquanto aguardava, eu olhava os muitos cartazes que se espalhavam pela parede. Um, que me chamou mais a atenção, mostrava 6 jovens jogando volei na beira de uma bela praia e dizia algo como: "Venha você também invadir essa praia! Seja engenheiro(a)". Não lembro se era do IME ou do ITA, mas era um desses vestibulares que deixam Medicina - UFRGS parecendo Palavras-Cruzadas Picolé. Também tinha uma TV passando um filme hollywoodiano de guerra, mostrando soldados em combate. Até que chegou um homem sem muita farda, voz firme, pele escura, sem chapéu, trazendo um importante aviso, dirigiu a palavra para nós:
- Vocês estão dispensados. Não vão servir.
Aí, aí sim, naquele momento, tive a certeza de que eu nao ia servir, não prejudicaria meus estudos para ganhar experiência e disciplina, não enfrentaria as ordens e situações rigorosas que me traria o serviço militar.
- Voltem no dia 21, como está escrito no papel branco que vocês estão recebendo, com o recibo do pagamento do papel azul, as 9h30min.
Eu paguei em seguida aquela tarifa de R$1,88 em uma casa lotérica, mas não cumpri a segunda parte do combinado: cheguei hoje lá às 9h40min (mesmo tendo corrido, etc). Então um cara falou pra irmos na sexta feira, mas pra acordarmos mais cedo.
Hoje é dia 21! Dia de Joyce e Digo! Dia de lembrar o #Masmorra F*** & Festa, onde ficamos pela primeira vez, no 21 de Outubro! Dia de lembrar o jantar de 21 de Novembro, no Prinz, onde começamos o namoro!
Não deu pra gente ficar muito tempo juntos, mas foi bacana a gente se encontrar, mesmo com pouco tempo, aqui em casa no almoço, pra comemorar 10 meses de muita felicidade! =o)
Digo
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