Dei um flagrante hoje: peguei a Lua bem no átimo em que ela começou a crescer. Sutil e misteriosa, descrevia um arco no céu recém anoitecido. Esbelta como só ela sabe ser, traçava uma linha curva, que durante o justo prazo de uma semana sofrerá metamorfose que a transformará em sua mais imponente forma. Disco de prata, roda de gesso, esfera de marfim, vai iluminar velejadas noturnas, inspirar poetas de ônibus e disputar o trono do espaço com as estrelas.
Digo.
Digo.
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